Documentos revelados pelo site WikiLeaks mostram que os Estados Unidos suspeitaram de que a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, teria "cassado", em 2007, um projeto de lei que reforçaria o combate ao terrorismo no País. Dilma, então chefe da Casa Civil, teria rejeitado o projeto por questões "ideológicas".
A lei antiterrorismo foi um anteprojeto elaborado pelo Gabinete da Segurança Institucional. O objetivo era ampliar a tipificação dos crimes de terrorismo para punir ações de facções criminosas, como as deflagradas em São Paulo, em maio de 2006.
O projeto foi criticado por organizações de defesa dos direitos humanos e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello.
Imigrantes xiitas
Imigrantes xiitas no Brasil teriam recebido até US$ 50 mil do Hezbollah para abrir comércios em São Paulo. Em troca, dariam parte de seus lucros para o grupo libanês. A revelação faz parte de dois telegramas divulgados pelo WikiLeaks.
Preocupado com a radicalização de muçulmanos em São Paulo, o governo de Barack Obama monitorou e mapeou a comunidade islâmica no Brasil em 2009. A avaliação era a de que o País teria de 400 a 500 mil muçulmanos, a maioria moderados. Os EUA, porém, apontam uma "nova onda de imigração vinda do Líbano, de maioria xiita, que seria mais radical".
Os telegramas oficiais, porém, mostram o esforço do Itamaraty para minimizar a existência do problema, minar projetos políticos e até criticar a Argentina por considerar a tríplice fronteira como um local de atividades terroristas.
Os telegramas, enviados da Embaixada dos EUA em Brasília para informar Washington sobre os acontecimentos no País, revelam como a alta esfera do governo teria feito de tudo para reduzir a visibilidade de algumas das operações.
Longe da retórica, entretanto, os documentos ainda revelam que algumas autoridades acreditavam que o fato de o Brasil ter sido escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 faria do País um alvo mais atrativo para ataques terroristas.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte
AGORA ESTE GRUPO VAI DISTRIBUI PASSAPORTE DIPLOMATICO PARA TERRORISTA
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