quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mais mulheres dos EUA terminam idade reprodutiva sem um único filho

Peter J. Smith
WASHINGTON, D.C., EUA, 29 de junho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Aproximadamente de cada cinco mulheres americanas, uma agora chega ao final da idade reprodutiva sem ter um único filho, dobrando o número de mulheres sem filhos desde a década de 1970, de acordo com um novo estudo do Centro de Pesquisas Pew.
Em 1976, de cada dez mulheres (580.000) entre as idades de 40 e 44, só uma relatava não ter filhos. A partir de 2008, aproximadamente 1.9 milhão de mulheres de idades entre 40 e 44, ou 18% das mulheres nesse grupo, relataram não ter filhos — um salto de 80% em menos de 40 anos.
Pew relata que os índices de esterilidade subiram em todas as categorias étnicas e raciais, com mulheres brancas na frente com 20%. Mas os negros e os hispânicos têm visto aumentos substanciais em mulheres chegando ao fim de sua fertilidade sem ter um único filho. O índice de mulheres sem filhos para cada um desses grupos minoritários se elevou de 13% em 1994 para 17% em 2008 — um aumento de 30% em apenas pouco mais que uma década.
Entretanto, o que diminuiu durante a década passada foi o número de mulheres solteiras sem filhos entre as idades de 40 e 44. Em 1994, 71% das mulheres solteiras nesse grupo não tinham filhos, em comparação com 56% em 2008.
Para mulheres que têm educação, o índice de ausência de filhos também aumentou de forma constante, com uma exceção: a percentagem de mulheres com diplomas avançados que também não têm filhos diminuiu de forma significativa durante a década passada. Em 1994, 30% das mulheres entre as idades de 40 e 44 anos com mestrados e 34% das mulheres com doutorados ou seus equivalentes relataram não ter nenhum filho. Mas em 2008, só 25% das mulheres nesse grupo com mestrados e 23% das mulheres com diplomas profissionais ou doutorados relataram não ter nenhum filho.
Pew relata que os especialistas dizem que alguns fatores envolvidos podem ser que o incentivo social para que as mulheres tenham filhos diminuiu, a contracepção aumentou, melhores metas de carreira fazem com que as mulheres adiem a gravidez e a sociedade não mais vê ter filhos como parte de uma vida realizada.
Em 2007, apenas 41% dos adultos responderam a uma pesquisa de opinião pública de Pew de 2007 dizendo que as crianças são muito importantes para um casamento bem-sucedido. Mas em 1990, 65% disseram que filhos eram vitais para um casamento bem-sucedido.
No entanto, Pew realmente indica que uma percentagem crescente dos americanos estão preocupados com o impacto que a sociedade sofrerá com as mulheres que não têm filhos. Embora uma pesquisa do Pew de 2009 tenha relatado que 46% dos americanos não criam que uma crescente parte das mulheres não tendo filhos faça a diferença, 38% disseram que a tendência para com a esterilidade é prejudicial para a sociedade. O número reflete aproximadamente um salto de dez pontos, pois só 29% dos americanos sustentaram essa opinião numa pesquisa do Pew de 2007.

O relatório completo pode ser visto
aqui.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jun/10062909.html

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